El Senado tiene ahora la llave del proceso de destitución de Roussef
Una mayoría simple en esta Cámara basta para suspender a la presidenta de Brasil
O senado agora tem a chave do processo de destituição de Rousseff. A maioria simples no senado basta para suspender a presidente do Brasil.
Raquel
Seco São Paulo 18 ABR
2016 - 20:42 BRT
El Senado de Brasil tiene en sus manos una decisión
histórica: la segunda destitución en democracia de un presidente del país. Tras la votación del domingo en
la Cámara de Diputados (una especie de Parlamento), el proceso de destitución
de Dilma Rousseff pasa a la Cámara alta, donde el asunto puede acabar con la
suspensión provisional en el cargo de la presidenta en menos de un mes.
O senado tem em suas mãos uma decisão histórica: a segunda destituição de um presidente do país durante o período democrático. Depois da votação de domingo na câmara dos deputados, o processo de destituição de Dilma Rousseff passa para o Senado (câmara alta), onde o processo pode em menos de um mês, resultar na suspensão provisória da presidente.
El proceso en el Senado arranca con la creación, la
próxima semana, de una comisión especial, parecida a la que instituyó el
Parlamento para analizar la solicitud de
destitución de Rousseff. Serán, en principio, 21 senadores, con una
representación proporcional de los partidos. Redactarán un informe sobre las
acusaciones contra la mandataria (maniobras fiscales y presupuestarias durante
su gestión) y lo trasladarán al pleno del Senado.
Después, en la semana del 9 de mayo, todos los senadores
(81) votarán si aceptan o no el proceso de impeachment. Solo hace falta una
mayoría simple para que el caso siga adelante. Es ahí cuando las cosas se
complican aún más para Dilma
Rousseff: si el Senado acepta el proceso, la presidenta sale
provisionalmente de su cargo durante un máximo de 180 días. En ese tiempo el
Senado decide ya de forma definitiva sobre las acusaciones y vota de nuevo.
O processo segue no
Senado com a criação na próxima semana, de uma comissão especial, parecida com
a que foi usado na Câmara dos Deputados, para a solicitação de afastamento de
Rousseff. Serão em princípio 21 senadores, com representação proporcional dos
partidos. Redigirão um relatório sobre as acusações contra a presidente
(manobras fiscais que ocorreram durante sua gestão) e o apresentarão ao
plenário do Senado.
Na semana de 19 de maio, todos os
senadores(81) votarão se aceitam ou não o processo de impedimento. É necessária
maioria simples para a continuidade do processo. Neste caso, as coisas se
complicam mais para Dilma Rousseff, caso o Senado aceite o processo, a
presidente deixa o cargo provisoriamente por 180 dia. Período em que o Senado
deverá decidir se a Presidente deixa o cargo definitivamente.
Cómo ha llegado Brasil hasta aquí
Aunque la presidenta sobreviva a esta última votación
(para lo que necesita más de un tercio de apoyo) su suspensión temporal
significaría un varapalo del que muchos creen que no podría recuperarse:
demasiado desgaste para una jefa de Estado que vive un agónico segundo mandato.
Rousseff, del Partido de los Trabajadores (PT), fue reelegida en octubre de
2014 por un estrecho margen, y desde entonces afronta una economía en recesión,
escándalos de corrupción de su partido y bajísimos índices de popularidad.
De salir del cargo, la sustituiría su vicepresidente,
Michel Temer. Su ahora exaliado, miembro del voluble Partido del Movimiento
Democrático Brasileño (PMDB), se frota las manos con la posibilidad del
impeachment. El domingo los medios publicaban una foto de Temer atribuida a un
colaborador del político, en la que supuestamente está asistiendo a la derrota
de Rousseff en la Cámara de los Diputados. En mangas de camisa, sonríe abiertamente.
Con el proceso en marcha, todos los ojos están puestos en
Renan Calheiros, líder del Senado, que pertenece al PMDB, igual que Temer. Es
la mejor de las malas noticias para Rousseff, porque Calheiros ha criticado en
el pasado el proceso: “Espero que el impeachment no llegue al Senado”, dijo en
marzo. El jefe del gabinete de Rousseff, Jaques Wagner, está esperanzado:
“Creemos que el Senado puede observar con más nitidez las acusaciones contra la
presidenta”. Pero la crisis política se ha vuelto imprevisible y ninguna
alianza es permanente. Este lunes, menos de 24 horas después de la derrota que
le impuso el Parlamento a Rousseff, Calheiros se reunió con el líder del
Parlamento, Eduardo Cunha, enemigo abierto del Gobierno del PT, que le entregó
el proceso de impeachment. Cunha insistió en que es importante que el Senado
tramite el asunto con rapidez para que Brasil no siga "paralizado".
La presión crece sobre Calheiros para que acelere el ritmo de la historia.
Como o Brasil chegou
até esta situação.
Ainda que a
presidente sobreviva a votação no Senado (é necessário mais de um terço dos
votos), sua suspenção temporária significaria um abalo do qual segundo muitos,
ela não conseguiria se recuperar: desgaste demasiado para uma chefe de Estado que
vive um segundo mandato agonizante. Rousseff, do partido dos trabalhadores
(PT), foi reeleita em outubro de 2014 por uma pequena margem de votos e desde
então encara uma economia em recessão, escândalos de corrupção de seu partido e
baixíssimos índices de popularidade.
Com sua saída,
assumiria seu vice-presidente Michel Temer, agora seu ex-aliado, membro do
volúvel Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), este esfrega as
mãos, com a possibilidade do impedimento. Domingo, os meios de comunicação
publicaram uma foto atribuída a um colaborador de Temer, onde este supostamente
assiste à derrota de Rousseff na Câmara dos Deputados. Em manga de camisa,
sorri abertamente.
Com o processo em
andamento, todos as atenções se voltam para Renan Calheiros, líder do Senado,
pertencente ao mesmo PMDB, igual a Temer. Essa é a melhor notícia para Rousseff,
visto que Calheiros tem feito críticas ao processo de impeachment: “Espero que
o impeachment não chegue ao Senado”, disse em março. O chefe de gabinete de Rousseff,
Jacques Wagner, está esperançoso: “Cremos que o Senado pode apreciar com mais
nitidez as acusações contra a presidenta”. Porém, a crise política se tornou
imprevisível e nenhuma aliança é permanente. Nesta segunda, menos de 24horas
depois da derrota imposta pelo parlamento à Dilma Rousseff, Calheiros se reuniu
com o presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha, inimigo declarado do
governo do PT, que procedeu à entrega do processo de impedimento. Cunha
insistiu que é importante que o Senado faça a tramitação do processo com
rapidez para que o Brasil não siga “paralisado”. A pressão cresce sobre Calheiros
para que este acelere o ritmo da história.
disponível em: http://internacional.elpais.com/internacional/2016/04/19/actualidad/1461021744_725102.html. acesso em: 19/04/2016.